The “walking dead” ou, no bom português, os mortos-vivos
The “walking dead” ou, no bom português, os mortos-vivos
Quando falamos da Dívida Pública (atualmente a maior parte é “interna”, federal), temos que atentar para o fato de que a sua origem é, no mínimo, questionável e precisa ser investigada por meio da auditoria:
Quem, em sã consciência, por exemplo, “ressuscitaria” uma dívida já com suspeitas de prescrição, abarrotada de mecanismos ilegais como os juros flutuantes alterados unilateralmente pelos “credores” e o anatocismo, e que até os próprios bancos “credores” já haviam dado baixa dessa chamada dívida em seus balanços?
Pois o Brasil fez isso:
Atendendo às pressões do FMI, o governo brasileiro realizou a transformação da Dívida Externa irregular, suspeita de prescrição, em novos títulos, por meio do contestável Plano Brady, e, em seguida fez outras transformações em Dívida Interna.
Essa jogada está entre os principais mecanismos que fizeram a Dívida Pública brasileira, como um cadáver reanimado, ser reativada e multiplicada sucessivamente, viabilizando, assim, a continuidade da rapina da população pelo Sistema da Dívida.
Para compreender mais sobre o assunto, veja a Análise Técnica Preliminar no. 5, da CPI da Dívida Pública, disponível no site da ACD https://auditoriacidada.org.br/conteudo/analise-preliminar-no-5-divida-externa-analise-elaborada-para-prestar-assessoria-a-cpi-da-divida-publica-instalada-na-camara-dos-deputados-2009-2010/