Fattorelli relembra como senadores aprovaram Teto de Gastos sem saber do que se tratava

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Em mais um corte da live da Auditoria Cidadã da Dívida que tratou dos desafios do próximo governo, a coordenadora nacional da ACD Maria Lucia Fattorelli explicou como o Teto de Gastos, instituído através da Emenda Constitucional 95, limita os investimentos na estrutura do Estado e nas áreas sociais, a fim de desviar os recursos, como o excesso de arrecadação, para o pagamento de juros da dívida pública, jamais auditada, e que não traz contrapartida alguma para a sociedade, como já afirmou o próprio Tribunal de Contas da União (TCU).

Em diálogo com o professor Mathias Luce (Serviço Social – UFRJ), Fattorelli contou a atuação da ACD na época da votação da emenda do Teto, quando dezenas de voluntários questionaram senadores e senadoras se eles sabiam o que eram as “despesas primárias” mencionadas na PEC do Teto, e muitos não sabiam! Vários votaram a favor sem sequer saber que o teto se restringia aos “gastos primários”, e que o gasto financeiro com a dívida ficava fora do teto, sem limite ou controle algum. “Achavam que era teto para todos os gastos, que tudo ia ficar submetido a um teto e que sobraria dinheiro para investimentos… [o teto] tem que ser revogado”, afirmou. Assista.

Veja na íntegra a live “Desafios do próximo governo: Não ao Ajuste Fiscal e ao privilégio dos juros” em nosso canal no Youtube