“Pegar empréstimo para pagar a mesma dívida é condenar o país à pobreza”
“Enquanto países desenvolvidos pegam empréstimos para investir na economia, na sociedade, aqui pega-se empréstimo para pagar a mesma dívida. Rolar a dívida. Mas o que significa isso, em termos econômicos? É abdicar, abrir mão do desenvolvimento de um país”.
Live da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD) desta segunda-feira (27) mostrou para onde foi o dinheiro arrecadado pelo governo federal em 2022, através da análise do nosso tradicional gráfico em formato de pizza, divulgado anualmente. Com a participação da coordenadora nacional Maria Lucia Fattorelli e do economista da ACD, Rodrigo Ávila, explicamos que dos R$ 4,06 TRILHÕES arrecadados no ano passado, a dívida ficou com quase a metade de tudo, consumindo R$ 1,879 TRILHÃO com o pagamento de juros e amortizações.
“Quando se pega empréstimo para investir, a juros baixos ou até negativos, como o Japão faz, é uma coisa diferente. Assim você investe na tecnologia, você torna o país soberano em termos tecnológicos, você atende as necessidades da população. Agora, pegar empréstimo para pagar a mesma dívida é condenar o país ao subdesenvolvimento, à pobreza e à miséria”, disse Rodrigo, que reforçou a necessidade de auditoria e explicou com dados porque os ataques neoliberais ao nosso gráfico são infundados. Confira.
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