ciência e tecnologia em segundo plano: o impacto da centralidade da dívida
Investir em ciência e tecnologia fortalece a posição de um país no cenário global, promove a inovação contínua e melhora a qualidade de vida da população.
De acordo com o diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), uma das 17 unidades de pesquisa, Márcio Albuquerque, todas as UPs são referência na área e possuem boa avaliação em rankings internacionais de pesquisa (detalhes aqui). E teríamos ainda mais resultados se houvesse INVESTIMENTO!
Entre 2019 e 2024, a verba para as UPs passou de R$ 344 milhões para R$ 359 milhões, um aumento de 4,3%. No período, a inflação pelo IGP-M, que corrige os principais contratos dessas unidades, subiu 62%. “Quando você olha isso de 2010 a 2023, a corrosão é de quase 180%. É evidente que nós sentimos isso na pele”, disse Albuquerque.
Hoje, as UPs possuem 1.881 servidores, mas já foram mais de três mil em 2010. No ano passado, o setor de ciência e tecnologia recebeu APENAS 0,29% do orçamento anual, enquanto os juros e amortizações da dívida pública – que NUNCA FOI AUDITADA – receberam 43,23%, correspondente a R$ 1,89 trilhão (confira o gráfico no site da ACD). Perceba que, quando falamos dos juros da dívida, eles são exorbitantes e não há receio em cobrá-los, mas quando o assunto é INVESTIMENTO EM DIREITOS SOCIAIS, toda e qualquer correção que seria benéfica para o país é negligenciada.
Defender os investimentos nos direitos sociais é assegurar o cumprimento da Constituição Federal e promoção do bem-estar e desenvolvimento socioeconômico do país.
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#DireitosSociaisJá